domingo, 30 de março de 2008

A situação das águas dos rios

Mopec expõe situação crítica dos rios em SE
Data: 17/03/2007
"A situação dos rios em Sergipe é crítica. As bacias, desde o São Francisco até o Vaza Barris, estão em total degradação ambiental. Suas margens, onde ficam as matas ciliares, estão totalmente prejudicadas pela retirada de madeira e extração de areia dos leitos dos rios, que resultaram no assoreamento. As seis bacias hidrográficas estão com sua capacidade de produção de água comprometida pela ação do homem, pois ao longo dos anos o acúmulo de poluição vem promovendo uma forte degradação. Algumas até mais que outras como é o caso dos rios Japaratuba, Sergipe, Piauitinga e Poxim", a denúncia foi feita pelo coordenador do Movimento Popular Ecológico de Sergipe - Mopec, Lizaldo Vieira. Poluição, queimadas, reservas florestais reduzidas nas áreas, rios intermitentes que na estiagem deixam de existir, uso intenso e sem monitoramento de agrotóxicos nas margens desses rios, irrigação de forma desordenada e sem nenhuma orientação são alguns dos problemas que acontecem nas bacias em Sergipe. Para salvar os rios, o papel fundamental hoje é a conscientização da população, porque sem a participação da comunidade, nenhum governante dará jeito. É preciso que haja a conscientização para que a população cumpra o seu papel de cidadania e exija medidas saneadoras desses problemas porque nenhum governante, por mais interessado que seja em resolver o problema, sem a pressão da população não vai resolver.

Aqüífero Guarani


Escassez da água em Sergipe e no Brasil


Escassez de água preocupa cientistas

CHICO ARAÚJO BRASÍLIA – As pessoas precisam cuidar melhor da preservação dos mananciais de água subterrânea do País, em especial os da Amazônia. O alerta vem de cientistas que participaram esta semana, em Florianópolis (SC), da 58a Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Ricardo Hirata, professor do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (USP), lembra que a escassez de água superficial é um problema mundial e aponta como alternativa a utilização dos reservatórios subterrâneos, praticamente inexplorados.
“Temos um imenso reservatório de água, com grande potencialidade e ainda sub-explorado. Quando falamos sobre a crise de água que o mundo está vivendo, vamos buscar novas alternativas e a água subterrânea é o grande reservatório de água”, ressaltou Hirata.
O reservatório a que se refere é o Aqüífero Guarani, um dos maiores reservatórios de água do mundo, com 1,2 milhão de quilômetros quadrados. O Aqüífero Guarani ocupa uma região transfronteiriça entre o Brasil – nos estados de Santa Catarina, Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Minas Gerais - Paraguai, Uruguai e Argentina.
A preocupação de Hirata com a escassez de água é baseada em estudos internacionais. Esses estudos traçam um cenário alarmante: em 25 anos, no máximo, um terço da população da terra ficará sem água por causa da contaminação dos mananciais. Atualmente, mais de 20 países já enfrentam com a escassez de água. Egito, Kuwait, Arábia Saudita, Israel, Argélia e Bélgica são alguns deles.

Estado de alerta
A escassez de água já pode ser conferida em alguns estados brasileiros. Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Sergipe, Rio Grande do Norte, Distrito Federal e São Paulo sofrem com o desabastecimento. A falta de água é causada em parte pela contaminação dos mananciais por agrotóxicos, lixões e a indústria.
O consumo mundial de água cresceu seis vezes entre 1900 e 1995, mas a quantidade de água doce produzida pelo ciclo hídrico é hoje basicamente a mesma que em 1950. Enquanto isso, a população mundial cresce à razão de 90 milhões de pessoas – o equivalente a um novo país do tamanho do México – a cada ano. A população da Terra é, atualmente, de 6,5 bilhões de pessoas e estima-se que atinja 8,5 bilhões até 2025.
Uma pessoa consome, em média, 200 litros de água por dia, para atender às suas necessidades básicas (higiene pessoal, comida, lavagem de louça e roupa, limpeza da casa e para beber).
http://www.agenciaamazonia.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=481&Itemid=112

Sergipe comemora semana da água


A Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o dia 22 de março o Dia Mundial da Água e, entre 2005 e 2015, a Década da Água. A Secretaria de Estado do Planejamento (SEPLAN), órgão gestor dos recursos hídricos do Estado, através da sua Superintendência de Recursos Hídricos (SRH) e, em articulação com outras instituições, está promovendo entre os dias 20 e 24 de março a Semana da Água.Estas iniciativas visam chamar atenção da sociedade sobre as questões relacionadas a água.

Publicado pela agência sergipe de Notícias, em 23 mar. 2006.http://www.agencia.se.gov.br/HomePages/asn.nsf/0/07123c07063875800325713a00678f4e?OpenDocument

quinta-feira, 20 de março de 2008

Curiosidades sobre a água


A maior queda d’água do mundo é a Cachoeira Angel, na Venezuela, com 979 metros de altura.

De toda água utilizada no mundo, 10% vai para o consumo humano. 20% é para uso industrial e 70% é usado na agricultura.

O Brasil tem 13,7% de toda a água doce do planeta, sendo que 80% desse total está na Bacia Amazônica.

A água escorre pelo ralo no sentido horário nos países do Hemisfério
Sul e pelo sentido anti-horário nos países do Hemisfério Norte.

Se toda a água da Terra - doce, salgada e congelada - fosse dividida entre seus habitantes, cada pessoa teria direito a 8 piscinas olímpicas cheias.

Chovem 16 bilhões de litros d’água por segundo pelo Planeta Terra.

Se toda a água do mundo coubesse numa garrafa de um litro, apenas meia gotinha estaria disponível para beber.

Alguns tubarões conseguem viver tanto em água salgada como em água doce.

Em Nova Iorque, nos E.U.A, com mais de 17 milhões de habitantes, há 8 anos atrás, despejou-se todo o esgoto não tratado da cidade em torno da Ilha de Manhattan, o coração da cidade.

Gotejando, uma torneira chega a um desperdício de 46 litros por dia. Isto é, 1380 litros por mês. Ou seja, mais de um metro cúbico por mês - o que significa uma conta mais alta.

Um litro de água tem um quilo.

Camelos podem beber até 120 litros de água de uma só vez.

Imagens Sobre escassez da água





quarta-feira, 19 de março de 2008

Videos Sobre a Poluiçao d´agua

http://www.youtube.com/watch?v=hlYnG95Hmwg&NR=1

http://www.youtube.com/watch?v=PhNUbYvg1Pw&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=Dykcx9ukPX8&feature=related

Rios sendo poluidos




Fundamental para a vida em nosso planeta, a água tem se tornado uma preocupação em todas as partes do mundo. O uso irracional e a poluição de rios, oceanos, mares e lagos, podem ocasionar, em breve, a falta de água doce, caso não ocorra uma mudança drástica na maneira com que o ser humano usa e trata este bem natural.

Os principais fatores de deteriorização dos rios, mares, lagos e oceanos são: poluição e contaminação por produtos químicos e esgotos. O homem tem causado, desde a Revolução Industrial (segunda metade do século XVIII), todo este prejuízo à natureza, através dos lixos, esgotos, dejetos químicos industriais e mineração sem controle.

Os rios sendo poluidos





Fundamental para a vida em nosso planeta, a água tem se tornado uma preocupação em todas as partes do mundo. O uso irracional e a poluição de rios, oceanos, mares e lagos, podem ocasionar, em breve, a falta de água doce, caso não ocorra uma mudança drástica na maneira com que o ser humano usa e trata este bem natural.

A escassez de água no mundo



O problema da escasez de água no mundo. A escassez de água no mundo é agravada em virtude da desigualdade social e da falta de manejo e usos sustentáveis dos recursos naturais. De acordo com os números apresentados pela ONU - Organização das Nações Unidas - fica claro que controlar o uso da água significa deter poder.As diferenças registradas entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento chocam e evidenciam que a crise mundial dos recursos hídricos está diretamente ligada às desigualdades sociais.Em regiões onde a situação de falta d'água já atinge índices críticos de disponibilidade, como nos países do Continente Africano, onde a média de consumo de água por pessoa é de dezenove metros cúbicos/dia, ou de dez a quinze litros/pessoa. Já em Nova York, há um consumo exagerado de água doce tratada e potável, onde um cidadão chega a gastar dois mil litros/dia.Segundo a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), menos da metade da população mundial tem acesso à água potável. A irrigação corresponde a 73% do consumo de água, 21% vai para a indústria e apenas 6% destina-se ao consumo doméstico.Um bilhão e 200 milhões de pessoas (35% da população mundial) não têm acesso a água tratada. Um bilhão e 800 milhões de pessoas (43% da população mundial) não contam com serviços adequados de saneamento básico. Diante desses dados, temos a triste constatação de que dez milhões de pessoas morrem anualmente em decorrência de doenças intestinais transmitidas pela água.